22/01/2012

"A MÚSICA SEGUNDO TOM JOBIM"

Cartaz do filme "A música segundo Tom Jobim"

Ontem, fui assistir ao filme "A música segundo Tom Jobim". Para quem quiser relembrar gravações antológicas de suas músicas nas vozes de Sarah Vaughan, Frank Sinatra, Elis Regina, Ella Fitzgerald, Silvinha Teles, Nara Leão, Sam Davis Jr e outros nomes consagrados, é uma ótima pedida. Além do mais, existem passagens pouco conhecidas, que enriquecem o conhecimento sobre esse que é um dos maiores músicos brasileiros de todos os tempos.
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SINOPSE: "O extraordinário universo da música de Antonio Carlos Jobim não cabe em palavras. Foi com essa ideia em mente e a sensibilidade aguçada que o diretor Nelson Pereira dos Santos, ao lado de Dora Jobim, se dispôs a encarar o desafio de desvendar em filme a trajetória musical do grande compositor brasileiro, autor de uma obra eterna de alcance internacional. Em "A música segundo Tom Jobim", os diretores escolheram o caminho sensorial da imagem e do som para exibir o trabalho do músico considerado, ao lado de Heitor Villa-Lobos, um dos maiores expoentes de todos os tempos da música brasileira. Não há uma palavra sequer no filme. E nem é preciso. Uma sucessão de imagens de grandes intérpretes brasileiros e internacionais, em performances inesquecíveis, e do próprio Tom Jobim, em diferentes momentos, alinhava a trajetória musical do maestro soberano. Está tudo lá: a força e a beleza da sua música as diferentes fases do artista o alcance e a poesia das suas canções sua personalidade musical a importância da sua obra. Tudo conduzido de forma vigorosa e poética sem necessidade de maiores explicações. Apenas o prazer e a emoção de ouvir Tom Jobim".
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Curiosamente, quando eu já estava sentado numa cadeira, na ponta de uma fileira, esperando as luzes se apagarem para o filme começar, um senhor que acabara de entrar no cinema dirigiu-se a mim e perguntou que fileira era aquela em que eu estava. Respondi, quase que mecanicamente, que aquela era a fileira C. Quando acabei de falar e olhei para o rosto do senhor, foi que percebi que quem estava falando comigo era nada mais nada menos do que Ricardo Cravo Albin, estudioso da música brasileira, fundador do instituto Cravo Albin e organizador do maior dicionário da música brasileira atualmente existente, que pode ser acessado pelo endereço http://www.dicionariompb.com.br . Ricardo agradeceu e sentou-se na fileira atrás da minha. Quase puxei assunto com ele, mas preferi deixar para outra oportunidade, que provavelmente não terei. Além do mais, o filme já estava para começar e não poderia ser perdido um segundo sequer de sua exibição, principalmente no caso dele, que foi/é amigo de Tom e de várias outras personalidades que apareceram na película, além de estar, naquele momento, como um profissional.
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