29/03/2013

PRIMEIRA PARCERIA COM CÉLIA VAZ




Caros amigos, 

com um prazer imenso, apresento a minha primeira parceria com a musicista Célia Vaz, que, com sua sensibilidade ímpar, musicou a minha poesia intitulada "Semente". Cliquem aqui para ouvir.

Para quem tem a audácia rsrs de não conhecer Célia Vaz, apresento, abaixo, o seu currículo profissional, retirado do Dicionário Cravo Albin de Música Brasileira.

Espero que a parceria seja do agrado de vocês. 

Abraços!

Felipe

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Teve seu primeiro trabalho registrado em 1968, quando sua composição "Lembrança" foi gravada por Dóris Monteiro. 

Iniciou sua carreira profissional, como cantora e instrumentista, na boate Number One em 1970. 

Participou de várias gravações como vocalista e violonista até 1972. Nesse ano, ganhou uma bolsa de estudos para a Berklee College of Music, em Boston, Massachusetts (EUA), formando-se em Arranjo e Composição em 1976. Foi aluna de Pat Metheny, Gary Burton, Herb Pomeroy e Mike Gibbs, entre outros. Fez várias apresentações nesse país divulgando a música brasileira. 

Em janeiro de 1976, ainda nos Estados Unidos, participou, como arranjadora e regente, do LP "Hotmosphere", de Dom Um Romão (Pablo Records). Este álbum registrou também a gravação de sua composição "Cisco II". Retornou ao Brasil nesse mesmo ano e participou da gravação de vários discos como arranjadora e regente: "Norma canta mulheres", de Norma Bengell (PolyGram), "Coisas da vida", de Lula Carvalho (GTA), "Milena" (CBS), "Vento Nordeste", de Terezinha de Jesus (CBS), "Caso de amor", de Terezinha de Jesus (CBS), "Manduka" (CBS), "Bandeiras", de Tânia Alves (Philips), "Cheiro de mato", de Rosinha de Valença (Odeon), "Carlinhos do Pandeiro" (Som Livre), "Como se fosse", de Jasse (K-Tel), "Frevo de índio", de Celso Mendes, e "Celeste". Participou, também, como vocalista, de inúmeras gravações em discos de Roberto Carlos, Elba Ramalho, Carlos Lyra, Martinho da Vila e Dona Ivone Lara, entre outros. 

A partir de 1979, atuou como arranjadora e diretora musical de shows de Martinho da Vila, Joyce, Edson Luís, Rio Jazz Orquestra, Billy Eckstine, Tropicana Band, Knights of Karma, Louis Brambill e Quarteto de Cordas e Quarteto em Cy. 

Participou do festival MPB Shell como arranjadora e diretora musical das músicas "Clareana" (Joyce) e "Como se fosse" (Jasse), em 1980, e "Fiapo de capim" (Cristina Santos) e "O anjo" (Lelé Alves), em 1982. 

No teatro, atuou como arranjadora e diretora musical das trilhas sonoras de "Lola moreno" (1980), "Auto de Natal" (1981), "Vejo um vulto na janela, me acudam que sou donzela", de Leilah Assunção (1982) e "O pássaro" (1983). 

Em 1984, acompanhou Canhoto da Paraíba em turnê pelo Norte e Nordeste do país. 

De 1984 a 1986, participou dos shows de Rosinha de Valença. Ainda nesse ano, acompanhou Wayne Andre no Eddie Condor's Clube de Nova York (EUA), Mauro Senise e Paschoal Meirelles no Teatro Vila Rica (Ouro Preto, MG), Hélcio Milito e Bebeto no PJ Clark's (Miami, EUA) e Chris Beaven em The Guitarrist (Portland, Maine,EUA). 

Em 1985, ministrou o curso de Arranjo Vocal no Conservatório de Roterdam. 

No ano seguinte, atuou como guitarrista e violonista do LP "Quem é da noite canta", de Tito Madi, lançado pela RCA. 

Apresentou-se no Concerto de Música Brasileira do Teatro Municipal do Rio de Janeiro nos anos de 1987, 1988 e 1989. 

Participou, em 1989, do Festival de Bossa Nova em Tóquio (Japão), com Leila Pinheiro, Carlos Lyra e Quarteto em Cy. 

Em julho de 1992, acompanhou Carlos Lyra, Maria Creusa, Gilson Peranzzetta e Quarteto em Cy em turnê pela Espanha. 

Ganhou o Prêmio Sharp de Música pelo CD "Célia Vaz", lançado em 1995, pela Leblon Records. Ainda neste ano, atuou como arranjadora, violonista e diretora musical do CD "Informal", de Billy Blanco, e apresentou-se com a cantora Josée Koning em shows em Amsterdam (Holanda). 

Entre 1996 e 1998, participou em seis faixas de três CDs gravados pelos selos londrinos Far Out Records e Soul Jazz Records. 

Desde 1987, vem trabalhando como arranjadora, violonista e diretora musical do Quarteto em Cy, com inúmeros concertos no Brasil e no exterior, além de vários CDs gravados: "Chico em Cy" (1991), "Bossa em Cy" (1992), "Vinicius em Cy" (1993), "Tempo e artista" (1995), "Brasil em Cy" (1996), "Bate boca" (com MPB-4) (1997) e "Somos todos iguais", com o MPB-4 (1999). 

Em 1994, lançou, com Wanda Sá, o CD "Brasileiras". Em 1999, participou da gravação do CD do Quarteto em Cy "Gil & Caetano em Cy" e apresentou-se com o Quarteto em Cy, MPB 4, Opus Cuatro e Milton Nascimento em Punta del Este. Ainda nesse ano, lançou o CD "Ebb and flow" e ministrou o curso de Arranjo Vocal no XXX Festival de Inverno de Campos do Jordão. 

Em 2000, viajou ao Japão, onde participou, como violonista, arranjadora e cantora, de três faixas do CD "Ilha Verde", de Kumi Hara. 

No ano seguinte, participou de mais um disco da artista japonesa, "Boa notícia", atuando novamente como cantora, violonista e arranjadora em duas faixas. Ainda em 2001, sua música "Um sonho" (c/ Tite de Lemos), escrita na década de 1980 para sua filha, a jornalista e pesquisadora Nana Vaz de Castro, foi incluída no CD do Quarteto em Cy "A hora da criança", no qual também atuou como violonista e arranjadora. A faixa de sua autoria contou com a participação da apresentadora Angélica. Também em 2001, assinou a direção musical e os arranjos do CD de Maurício Mattar "Meu primeiro disco", no qual atuou também como violonista. Ainda nesse ano, participou, como compositora e cantora, do Festival da Música Brasileira (Rede Globo) com sua canção "Mais bonito" (c/ Sueli Correa), selecionada para o evento.

Participou, como arranjadora e instrumentista, dos CDs "A bossa de Billy Blanco" e "Reencontro", lançados em 2002 pela gravadora Biscoito Fino.

No ano seguinte, formou, juntamente com Marcio Lott, Ana Zinger e Fabíola, o grupo vocal Nós Quatro, com o qual lançou, em 2004, CD homônimo, contendo as canções "Qui nem jiló" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), "Jack Soul Brasileiro" (Lenine), "Feira de Mangaio" (Sivuca e Glorinha Gadelha), "Fotografia" e "Estrada branca", ambas de Tom Jobim, "Oba-la-lá" (João Gilberto), "Revendo amigos" (Joyce), "Farinha e serrado" (Djavan), "Saci" (Guinga e Paulo César Pinheiro), "Você é linda" (Caetano Veloso), "Nada será como antes" (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), "Maria, Maria" e "Canções e momentos", ambas de Milton Nascimento e Fernando Brant. Assinou a produção e direção musical do disco, além de ter feito os arranjos de todas as faixas, à exceção de "Estrada Branca" e "Saci".

Em 2008, apresentou-se, com o grupo Nós Quatro, no projeto "Sarau da Pedra", realizado pela Repsol no Instituto Cultural Cravo Albin, com produção de Heloisa Tapajós e Andrea Noronha.