26/10/2008

31/10/2008 - CONVERSA RIMADA NA ABL


Na próxima sexta-feira, 31/10, eu e Luhli estaremos na Academia Brasileira de Letras para a solenidade de premiação de livros editados em 2007, entre os quais está o nosso Conversa Rimada, que recebeu Menção Especial da União Brasileira dos Escritores no Prêmio Afonso Félix de Souza. Aos que puderem comparecer, será um prazer tê-los conosco.

Endereço: Dia e hora: 31/10/2008, às 16h.
Local: Teatro R. Magalhães Jr., da ABL.
Av. Presidente Wilson, 203 – Centro, Rio de Janeiro - RJ.

Alguém pode me indicar um estacionamento próximo ao local do evento?

Obrigado e abraços!
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Comunidade do livro CONVERSA RIMADA no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=38152975

16/10/2008

MÚSICA "A CADA PASSO" PREMIADA EM CONCURSO INTERNACIONAL

Ouçam a canção premiada, na voz de Kiko Furtado, clicando no rádio mp3Tube.net, no topo da página.
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Vejam o site da organização: http://www.nosside.com
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Thursday, October 16, 2008
Nosside 2008 Winners


Poet Radomir Mitric from Bosnia and Herzegovina has asked me to published the following lists. From Malta I send him my best regards. If Radomir wishes he can send me some of his poems, a short c.v. and perhaps a photo. I'll publish them on this blog, and later on will send him questions for an interview regarding poetry.

The following are the winners of the NOSSIDE 2008 and also the winners of a Special Mention:

XXIV PREMIO INTERNAZIONALEDI POESIA NOSSIDE – 2008
VINCITORE ASSOLUTO

Daniela Raimondi
Sermide MN(Italia)1956 - residente a Londra (Gran Bretagna) Insegnante di lingua italiana
Poesia in Lingua Italiana “La regina di Ica”

VINCITORI

Fredy Romeiro Campo Chicangana
Bogotá (Colombia) – 1964 - Antropologo
Poesia in Lingua Quechua “Suttuy Tutakunamanta”
(Versione in spagnolo “Gota de la noche” - Goccia della notte)

Ada Incudine
Roma (Italia) - 1951 – Ins. Yoga
Poesia in Lingua Italiana “Pietra fredda”

Vera Marcia Paráboli Milanesi
São José do Rio Preto-SP (Brasil)-1959 Psicòloga
Poesia in Lingua Portoghese
“Bandeira Brasileira” (Bandiera brasiliana)

Carlos M. Urzúa
Ciudad de México (México)–1955 - Prof. Universitario
Poesia in Lingua Spagnola
“Leopardi sueña con la luna” (Leopardi sogna con la luna)

MENZIONATI SPECIALI

Rosa Maria Barrios
Ciudad Habana (Cuba) – 1975 – Artista de plastica
Poesia in Lingua spagnola
“Poema para tu ausencia” (Poesia per la tua assenza)

Carmen Arévalo Chacón
Cumaná – Sucre (Venezuela) – 1964
Prof. Universitaria - Poesia in Lingua Spagnola “Renacer” (Rinascere)

Tatiana Daniliyants
Mosca (Russia) – 1976 – Poeta e Regista
Poesia in Video in Lingua Russa “Земля-Любовь-Москва”
(Versioni con sottotitoli in Italiano “Terra-Amore-Mosca” e Inglese “Land-Love-Moscow”)

Giovanni FavasuliAfrico-RC (Italia) – 1952 – Impiegato
Poesia in Dialetto Calabrese di Africo “’U Presepiu ’i Sasa’”.
(Versione in Italiano Il Presepe di Sasà)

Stanka GjuricZagabria (Croazia) – 1966 – Poeta e Artista
Poesia in Video in Lingua croata “Akvarel” (Acquerello)
(Versione con sottotitoli in Italiano)

Agnes Shun Ling Lam
Hong Kong (Cina) – 1954 - Prof. Universitaria
Poesia in Lingua Inglese “Vanilla in the stars” (Vaniglia nelle stelle)

Giovanni Longo
Reggio Calabria (Italia) – 1960 - Consulente Finanziario
Poesia in Lingua Italiana “Al Circo”

Thomas Mussenge Tshisekedi
Luebo (Congo) 1954 – Residente a Esneux (Belgio) – Formatore
Poesia in Lingua Tshiluba del Congo “Ku mesu”
(con versione in francese “En direct”)

Patrick Sammut
Mosta (Malta) – 1968 Insegnante di Lingue
Poesia in Lingua Maltese “Jum ta’ Btala”
(con versione in inglese “A Day of the rest” – “Un giorno di riposo”)

Rosane Zanini
Brasile 1959 – residente a Zurigo (Svizzera) – Architetto Urbanista
Poesia in Lingua Portoghese “Giramondo”




XXIV PREMIO INTERNAZIONALEDI POESIA NOSSIDE – 2008Il COMITATO ORGANIZZATORE DEL PREMIO NOSSIDE,PRESO ATTO DELLA PARTECIPAZIONE SEMPRE PIÙ NUMEROSA E DELLA CRESCENTE QUALITÀ DELLA PRESENTE EDIZIONE,HA DECISO DI INCLUDERE LA CATEGORIA DEI MENZIONATI PARTICOLARI QUE COSTITUISCE UN RICONOSCIMENTO ULTERIORE NELL’AMBITO DEI MENZIONATI.MENZIONATI PARTICOLARI
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Giancarlo Angelini
Genova (Italia) – 1938 – Pensionato
Poesia in Lingua Italiana “Il tuo profilo di Edelweiss”
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Yana Arkova
Mosca (Russia) – 1987 - Laureata in trad. letteraria da italiano a russo
Poesia in Lingua Russa “На чистом белье буду спать”
(Versione in Italiano “Dormirò sulle lenzuola bianche”)
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Cristian Eduardo Avecillas Sigueira
Quito (Ecuador) – 1977 – Scrittore
Poesia in Lingua Spagnola “El rostro de Día”
(Il volto del giorno)
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Beatriz Casal Enriquez
Ciudad Habana (Cuba) – 1950 – Teologa
Poesia in Lingua Spagnola “Cronica de un amor”
(Cronaca di un amore)
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Felipe Cerquize
Rio de Janeiro (Brasil) – 1958 – Ingegnere
Poesia in Musica in Lingua Portoghese “A cada passo”
(A ogni passo)
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Emilia Fragomeni
Genova (Italia) – 1947 - Prof. Lettere Classiche
Poesia in Lingua Italiana “Echi di ricordi”
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Benito Galilea
Martone-RC - Roma (Italia) – 1944 - Pensionato
Poesia in Lingua Italiana “Le cento carrozzelle della sera””
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Estrella Gomes Molina
Caracas (Venezuela) – 1990 – Studentessa
Poesia in Lingua Spagnola “Desde esta esquina atravieso palabras”
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Sergio Gregorin
Turriaco-Gorizia (Italia) – 1945 - Pensionato
Poesia in Lingua Bisiaca “Ancòi le barche”
(Oggi le barche)
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Maria Isabel Lacave Bautista
Chiloé (Cile) – 1951 - Sociologa
Poesia in Lingua Spagnola “Mis manos, irremediables Tejedoras”
(Le mie mani, irrimediabili tessitrici)
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Maria Adriana Moserle-Lopez
São Miguel do Oeste-SC (Brasil) res. Leominster (Massachusets-USA)
1975 – Traduttrice e Interprete
Poesia in Lingua Portoghese “A Despedida” (Il commiato)
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Natasha Orozovic
Belgrado (Serbia) - 1975 – Economista
Poesia in Lingua Serba “Симфонија” (Versione in Italiano La sinfonia)
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Viviana Mónica Poggiolini
Concepción del Uruguay – Prov. Entre Rios (Argentina) - 1959 – Docente
Poesia in Lingua Spagnola “Pensamientos” (Pensieri)
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Mirjana Aleksandrova Rajković
Podgoriça (Montenegro) - 1957 - Letterata
Poesia in Lingua Montenegrina “Ako Odem” (Versione in Italiano Se vado via)
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Kathya Rodriquez
Ciudad Panama (Panama) - 1979 - Impiegata
Poesia in Lingua Spagnola “Despertando” (Svegliandosi)
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Isaac De Faria Ruy
São José do Rio Preto,SP (Brasile) - 1988 – Attore e Regista Teatrale
Studente Universitario – Poesia in Lingua portoghese
“Antes de ir ao baile” (Prima di andare a ballare)

14/10/2008

CRÔNICA ESCRITA EM DEZEMBRO DE 2005


Dia desses, vi uma reportagem na televisão com Guilherme de Brito e fiquei muito triste. Guilherme está com mais de 80 anos. Ainda passeia pelo bairro de Bonsucesso, no Rio de Janeiro, toma sua cervejinha e canta melancolicamente "Quando eu me chamar saudade" para as câmeras.

O problema não é esse. O problema é que vi no Guilherme o retrato do que se vê em milhões de idosos no Brasil. Aquela sensação de abandono e a necessidade, geralmente não atendida, de compartilhar algumas emoções incontidas.

O tempo todo somos preparados para lutar e para conquistar. Lutas pressupõem adversários. Os elementos que estão dentro da sociedade em que vivemos e que ambicionam as mesmas coisas que nós costumam ser nossos principais adversários. Quando não se trata de um ente querido, de um aliado ou de um adversário, trata-se de um ser neutro e é para esses que reservamos a indiferença. Os idosos recebem uma boa carga dessa indiferença social e sabemos muito bem por quê.

O Guilherme é muito conhecido pelas suas parcerias com Nélson Cavaquinho. No entanto ele tem uma vasta obra independente, iniciada muito antes dessa relação. Começou a compor em 1938, mas só em 1955 a sua composição "Meu dilema" foi gravada pelo cantor Augusto Calheiros, juntamente com outra canção também de sua autoria, "Audiência divina". Conheceu Nélson Cavaquinho em Ramos, subúrbio do Rio de Janeiro, quando este tocava nos botequins do bairro. Em 1957, Raul Moreno gravou "A flor e o espinho", parceria sua com Nelson Cavaquinho e Alcides Caminha, mais tarde também gravada por Elizeth Cardoso. Daí para frente, vários cantores e diversos documentários registraram suas obras.

Insisto em ter o Guilherme como referência, porque ele é um exemplo de pessoa que chegou à velhice sendo bem-sucedida naquilo que é sua vocação, mas que, mesmo assim, transmite um ar de abandono e de muito sofrimento quando estampa sua face numa tela de TV. Se com ele acontece isto, imaginem, então, com aqueles que não obtiveram nenhuma resposta satisfatória do tempo? Pobre Guilherme! A reportagem mostrava-o caminhando pelas ruas de seu bairro, conversando com os camelôs e comprando um quilo de carne fresca, mas tudo aquilo ficou muito artificial, na minha opinião.

Encerremos, então, esta crônica com o máximo de sinceridade possível. E não me vem outra coisa à cabeça, senão a letra de "Quando me chamar saudade", como símbolo dessa expressão desejada.

QUANDO EU ME CHAMAR SAUDADE
(Nélson Cavaquinho e Guilherme de Brito)

Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração

Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão

Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora

Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora

Me dê as flores em vida
O carinhoA mão amiga
Para aliviar meus ais

Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais

GUILHERME DE BRITO:
* 03/1/1922 Rio de Janeiro, RJ
+26/4/2006 Rio de Janeiro, RJ

12/10/2008

A PRIMEIRA IDADE

A infância é a isca da vida. É a fase em que se encara o belo e o mórbido com uma boa dosagem de contemplação. Ver a felicidade nos olhos de um bebê já é uma prova de que não é só do ser humano que vem a tentativa de sedução para que seus descendentes queiram perpetuar a espécie. Não há a menor dúvida de que Deus é o grande regente desses estímulos. Então, ao homem resta aproveitar da melhor maneira possível essa oportunidade, levando da infância todas as impressões que servirão, de uma maneira ou de outra, às suas responsabilidades futuras. Quanto mais idade temos, mais nos envolvemos em relações complexas e desnecessárias, que inconscientemente refutamos. No meio desse desespero, clamamos pela volta no tempo, para um período de nossas existências em que um sorvete superava quaisquer outros valores materiais. Onde sempre havia tempo hábil para perceber as coisas simples. Não é possível singrar a vida adulta sem que a infância não sirva de bússola em alguns momentos dessa louca aventura.

Acordar ao lado dos pais, não entender o que não interessa, reunir os amigos da rua, esculhambar os opressores da vizinhança, não ter medo de dizer que tem medo e tantas outras coisas, que, por serem espontâneas, contribuem para que o homem não se esqueça jamais dessa fase da vida. Dependendo do equilíbrio emocional, têm-se casos de loucura extrema. Pessoas vivendo em um mundo particular, em função de recordações. Outras, recalcadas, desabam seus ódios em infanticídios, tentando impedir que novas gerações vivam seus antigos deleites. Enfim, as marcas estão presentes em todos e depende, tão somente, de como cada um reagirá, transparecendo ou não suas memórias. Alguns trazem mágoas brutais, que nunca sumirão de suas consciências. São aqueles conhecidos por não terem tido infância. Que não tiveram casa, família, alimentação saudável e ajuda na hora certa. Que tiveram de ficar vendendo bala e amendoim nas ruas ou suplicando colaborações mínimas aos adultos que cruzavam seus caminhos. Que acabaram se viciando pelos becos e assumindo a perspectiva de contribuição social nula ou mesmo negativa como cidadão. A realidade nos mostra que, embora muitos tentem dizer que o caráter de uma pessoa se mantenha em quaisquer circunstâncias, isto não é verdade. Lembremo-nos de que a primeira coisa herdada da natureza é o instinto de sobrevivência, que ignora a racionalidade. Os animais devoram-se indiferentemente, preocupando-se só com o momento de ser ou de ter a presa. O homem diferencia-se por questionar o fato.

Podemos, então, sonhar com os filhos doutrinando os pais. Fazendo as leis, escrevendo quais os direitos e os deveres dos cidadãos, mostrando-lhes todas as sensibilidades perdidas. Deixando as coisas tão ininteligíveis, que se perderiam todos os conceitos e preconceitos aprendidos. Ensinando a não correr, a não ser alucinadamente ambicioso, a ter somente impulsos. Talvez complicasse mais a situação, porém seria um giro completo, formando uma revolução, onde a infantocracia governaria com uma coroa de chocolate e um cetro em forma de pirulito. Onde o armamento bélico se constituiria de canhões com balas de hortelã e bombinhas de são-joão. Os adultos, naturalmente, ficariam revoltados, com ódio saindo por todos os buracos do corpo e planos de contra-revolução. Sentindo-se oprimidos e sem direitos. Permanecendo impotentes diante de um exército de soldadinhos de chumbo. Gritando por Deus, sem que este os atendesse. Enfim, privando-se definitivamente das decisões que os aniquilaram mansamente.

A grande vantagem de um escritor é que ele pode conduzir a sua vida e a dos outros para onde bem entender, sem que haja prejuízo para ninguém. É pouco provável que as coisas mudem, pois a muleta que sustenta esse corpanzil é feita em madeira de lei. Porém, de vez em quando, aparecem uns obstinados por aí, que conseguem fazer seus sonhos virarem realidade. Quem, por exemplo, conseguiria imaginar um país comunista fincado a poucos quilômetros da maior potência capitalista por mais de quarenta anos? Ninguém melhor do que a criança para ter aspirações. Por isto, mesmo que estejamos velhos e sem forças, enquanto pudermos presenciar a vitalidade dos infantes, nossas existências certamente continuarão valendo a pena, pois esta é a forma de vermos o prosseguimento dos sonhos que um dia embalaram as nossas atitudes.

Felipe Cerquize

11/10/2008

PAUL MCCARTNEY MORREU


“The dream is over!”, mostrava a faixa de um dos fãs que se aglomeravam no cemitério de Liverpool. Era uma manhã chuvosa e fria e o mundo finalmente se deparava com a crueza da frase de Lennon, sem nenhum apelo que pudesse justificar alguma esperança de se escutarem novas canções do último componente vivo da maior banda de música de todos os tempos. O sonho definitivamente havia acabado. Paul McCartney morreu.

Nos anos sessenta surgiram boatos que diziam que Paul teria morrido em um acidente de moto. Dando asas à imaginação do seu público, os Beatles teriam, então, deixado algumas pistas em músicas, capas de discos e filmes, para que o público pudesse deduzir que Paul McCartney morreu e que quem estava no seu lugar era apenas um sósia.

A primeira suspeita foi quando os Beatles anunciaram que não fariam mais shows ao vivo. No disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, a capa estaria simbolizando a sepultura de Paul, com todas as pessoas ao redor e com arranjos de flores que lembravam um funeral.

O nome do disco Magical Mystery Tour (Jornada Mágica e Misteriosa) seria a jornada para decifrar os mistérios da morte de Paul. Em Strawberry Fields Forever, Lennon diz: "I buried Paul" (Eu enterrei Paul).

No disco branco, em I'm So Tired, escutando a música de trás para frente, Lennon diz: "Paul is dead, man!".

No disco Yellow Submarine, o submarino amarelo dá a impressão de ser um caixão enterrado na montanha e na capa há também uma mão aberta sobre a cabeça de Paul McCartney (os mortos são abençoados com a mão aberta sobre a cabeça).

No disco Abbey Road, o último gravado, a foto de capa mostra os Beatles atravessando a rua, sendo que Paul está de olhos fechados, descalço e com o passo trocado em relação aos outros. A placa do fusca branco estacionado na rua é 28IF, o que queria dizer que Paul teria 28 anos se (IF) estivesse vivo. Além disso, na Inglaterra, o Fusca é chamado de Beetle e havia um carro funerário estacionado.

Existiam várias outras pistas, que mexiam profundamente com os que admiravam aquela banda. Ironicamente, Paul McCartney foi o último dos quatro Beatles a morrer. Nas paredes da sala em que estava sendo velado, foram estampados diversos posters com a foto do seu disco de 1993, "Paul Is Live”, em que ele fazia referência ao boato de sua morte, provando que tudo era realmente mentira. Aquela foto de capa também foi tirada no mesmo local da de Abbey Road e, nela, Paul acertou o passo, calçou as botas, já não havia mais o carro funerário e na placa do fusca estava escrito 50IS, que era a idade que Paul estava (IS) quando lançou o disco.

Não se sabe por quê, mas o próprio Paul subestimava a obra dos Beatles, dizendo que havia sido apenas mais uma banda. Yoko Ono ainda vive, mas só traz más recordações. Estranhamente, Michel Jackson continua como proprietário do espólio artístico do grupo.
Já não existem movimentos humanísticos mundiais que justifiquem a paz e o amor, mesmo que ainda estejamos em tempos de cólera.

Por mais que queiramos, ninguém nunca conseguirá reproduzir o fenômeno que se passou com os quatro garotos de Liverpool. A poesia contundente de Lennon e a musicalidade de McCartney formaram uma espécie de conjuntura artística irreprodutível. E mesmo que por um milagre surjam pessoas que consigam alguma coisa semelhante, não haverá publico para reverenciá-las.

Descanse em paz, Paul.

09/10/2008

SANE SOCIETY - ENTREVISTA COM FELIPE CERQUIZE

FELIPE CERQUIZE é engenheiro químico pós-graduado em Marketing. Com forte atuação na vida cultural do Rio de Janeiro, lançou, em 1996, o livro RHUMOR, coletânea de contos classificada pela comissão julgadora do Prêmio Nestlé de Literatura no ano de seu lançamento. Em 1999, lançou o CD de MPB chamado LÉGUAS, com apresentação do compositor Guttemberg Guarabyra. Em 2001, participou do livro EXCELÊNCIA LITERÁRIA, lançado pela Editora Litteris na X Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. Em 2003, foi classificado em primeiro lugar no concurso de poesias da Faculdade Educacional Unificada Campograndense (RJ) com a obra intitulada POEMA TRANSVERSO, entre as mais de 400 poesias inscritas. Também em 2003, classificou-se em sexto lugar no Festival de Música Popular do Clube dos Compositores do Brasil com a música APÁTICO PACTO, selecionada entre as mais de 1600 canções concorrentes. Em 2004, classificou-se em sexto lugar no Concurso Internacional de Poesia Livre Celito Medeiros com a obra SONETO ALITERADO. Em 2005, lançou o livro CONTOS SINISTROS na XII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, com prefácios dos compositores Tibério Gaspar e Reginaldo Bessa. Em 2006 teve a sua música COMUNHÃO inserida na trilha sonora da novela ALÔ ALÔ MULHERES, exibida na http://www.alltv.com.br/.

Em 2007 e 2008, teve destaque artístico nas seguintes participações:

Junho/2007 - Foi classificado em primeiro lugar no concurso BALADA DO IMPOSTOR, promovido pelo poeta GERALDO CARNEIRO, com um texto sobre a morte de PAUL MCCARTNEY.

Setembro/2007 - Lançou o livro de poesias CONVERSA RIMADA, em parceria com a cantora, compositora e poetisa LUHLI, na XIII BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DO RIO DE JANEIRO.

Novembro/2007 – Teve três músicas de sua autoria selecionadas para a trilha sonora da web novela NOS TEMPOS DA GAROA (http://www.spetaculos.com.br/)

Dezembro/2007 - Classificado em primeiro lugar no concurso de poesias da FACULDADE EDUCACIONAL UNIFICADA CAMPOGRANDENSE (RJ) com a obra intitulada COMO NOSSOS FILHOS, entre as mais de 250 poesias inscritas.
Abril/2008 - Teve três músicas de sua autoria selecionada para a trilha sonora da web novela VIRADOS PRA LUA (http://www.spetaculos.com.br/)
Outubro/2008 - Recebeu MENÇÃO ESPECIAL DA UNIÃO BRASILEIRA DOS ESCRITORES para livro CONVERSA RIMADA, escrito em parceria com Luhli.

Como é que aparece a música na Sua vida?

Com menos de dez anos de idade, lembro-me que uma das minhas grandes diversões era compor músicas para os amigos, retratando nosso cotidiano infantil. Algumas passaram a ser tema para o grupo e as cantávamos o tempo todo. Na adolescência, participei de vários festivais estudantis da canção, sendo o mais interessante deles o Festival de Música do Hélio Alonso (Rio de Janeiro), em 1976, que tinha no corpo de jurados diversas personalidades da música brasileira, entre as quais Maria Bethânia, Luís Gonzaga Jr., Roberto Moura (crítico musical) e Mariozinho Rocha (atual diretor musical da Rede Globo de Televisão). O primeiro lugar desse festival coube a Fátima Guedes, hoje reconhecida como compositora e cantora do primeiro time da música brasileira.

Qual MÉTODO (pesquisa, leitura, estudos,…) você utiliza para preparar a sua obra?

Minhas inspirações não são cíclicas nem sistemáticas. Em alguns períodos, passo meses sem compor uma música sequer, em outros componho quase todos os dias. Normalmente, inicio uma melodia com a letra em função da música, mas, algumas vezes, o procedimento se inverte, o que é mais difícil para mim.

As minhas composições livres retratam temas que estão no dia-a-dia. Somente em situações específicas, faço leitura e pesquisa para o desenvolvimento de uma obra. Esse foi o caso da trilha sonora da peça infantil AVENTURAS NO REINO DA MATEMÁTICA, representada no Rio de Janeiro entre 1978 e 1983. A composição de jingles, que é uma atividade esporádica, também me leva à necessidade de pesquisa sobre a empresa contratante e seu produto.

Como também sou escritor, eventualmente acontece a transferência de elementos de uma linguagem artística para a outra. Um exemplo é o da música intitulada O FIM DA PRIMEIRA IDADE, que se derivou de uma crônica com o mesmo título.

Quando você Compõe, você trabalha em parceria ou sozinho?

Tenho mais de trezentas composições e pelo menos cem delas são em parceria, algumas vezes como letrista, outras como músico. Entre os meus parceiros estão Kiko Furtado (autor de sucessos como “Janela” (com Daniel Gonzaga), gravada por Daniela Mercury, e “Lero do bolero” (com Abel Silva), gravada por Nana Caymmi), Philippe Baden Powell (filho do saudoso violonista Baden Powell), Zé Alexandre (parceiro de Osvaldo Montenegro em diversas músicas), Luhli (compositora de vários sucessos gravados por Ney Matogrosso, tais como “O vira” (com João Ricardo) e “Bandoleiro” (com Lucina)), Luiz Carlos Sá (do trio Sá, Rodrix e Guarabyra), Tavito (autor de "Casa no campo" (com Zé Rodrix) e "Rua Ramalhete" (com Ney Azambuja)), Célio Mattos (compositor brasileiro, que vive na França e divulga a música brasileira naquele país), Felipe Radicetti (autor da trilha sonora do filme "Anjos do Sol"), que está para lançar o CD "Sagrado & Profano" com uma parceria nossa) e Iso Fischer (compositor paranaense, autor do sucesso “Isso e aquilo” (com Guilherme Rondon), gravado também por Nana Caymmi.


Acredito que a arte, em qualquer lugar do mundo, tenha dificuldades para se estabelecer e no Brasil não é diferente. A cultura é dinâmica e se modifica com o tempo. A chamada Música Popular Brasileira (MPB), consagrada nas décadas de sessenta e setenta, hoje já não é tão apreciada pelos mais jovens quanto naquela época. A fórmula dos festivais da canção esgotou-se, não havendo tanta receptividade por parte do público, mesmo quando organizado pela grande mídia, como foi o caso do festival apresentado pela Rede Globo de Televisão, no ano 2000. Esse é um exemplo de atrofiamento de mercado, que citei justamente por ser aquele em que me situo, mas o fato é que, independente do gênero musical, o número de músicos talentosos disponíveis é muito maior do que a procura por eles, fazendo com que muitos sejam excluídos. Então, o que vislumbro é uma caminhada longa e árdua para os que desejam ingressar no mundo da música com o objetivo estrito de mostrar sua arte. A perseverança certamente faz diferença.

Quais as dificuldades que um músico encontra atualmente no sentido mais abrangente possível – social, político, financeiro… ?

Do ponto de vista político, nos dias de hoje, os problemas são mínimos. É possível publicar qualquer letra de música sem que haja vetos por parte dos poderes instituídos.

Do ponto de vista social, é evidente a existência de nichos de compositores de acordo com a preferência das sociedades em que vivem, o que, de alguma forma, vem acompanhado de um certo segregacionismo, facilmente perceptível quando olhamos de maneira isenta cada um desses movimentos. No entanto, todos têm direito de escolha, apesar de a maioria não ter a oportunidade de conhecer quais são suas opções.

Financeiramente, as dificuldades sempre existiram e existirão e, como no futebol, somente alguns poucos privilegiados ganham fortunas, enquanto a maioria vive de migalhas. Para complicar ainda mais a situação dos que têm menos recursos, a maioria das rádios só toca as músicas daqueles que pagam para isto (o famigerado jabá).

Que qualidades se devem destacar em um músico? E quais são as suas? Gostaria de descrevê-las?

Na minha opinião, a dedicação às atividades para as quais o indivíduo possui talento é a maior qualidade de um profissional. Não devemos associar qualidade a gosto por determinados gêneros e instrumentos, pois essas são opções pessoais que não medem o quilate de uma realização.

Apesar de trabalhar como engenheiro químico, sempre me dediquei à Literatura e à Música, que são duas atividades artísticas pelas quais sou aficionado.

Qual é, atualmente, o papel da internet no trabalho de um músico, no setor de divulgação, por exemplo?

A internet vem democratizando consideravelmente as relações entre o público e o compositor. A maior vantagem para o músico independente é a possibilidade de apresentar as suas composições para a muita gente sem que haja a interferência das empresas fonográficas. Cabe tão somente ao público a decisão de ouvi-las ou não. A maior desvantagem que vejo é a falta de respeito à propriedade intelectual e ao direito autoral. Para os grandes artistas, a internet facilita a localização e a compra de seus trabalhos pelos fãs.

De todas as tuas partcipações, premiações, publicações, enfim, qual foi a que te deu maior alegria?

A Festival do Clube dos Compositores do Brasil foi o que mais me emocionou. A minha composição intitulada APÁTICO PACTO foi uma das 12 finalistas entre as mais de 1600 concorrentes de todo o Brasil. A final ocorreu no Guarujá (São Paulo), em dezembro de 2003, e fiquei em sexto lugar na classificação final. Ali tive a oportunidade de conhecer grandes compositores, como o Chico Teixeira (filho de Renato Teixeira) e o Zé Alexandre (parceiro de Osvaldo Montenegro), sendo que esse último tornou-se meu parceiro, depois desse encontro.

Em qual projeto você está trabalhando ultimamente e quais os teus planos para o futuro? (sempre relacionado ao mundo musical)

Atualmente, estou preparando um novo CD. No meu disco anterior (LÉGUAS), não havia parcerias. Foi uma imersão em temas que considero relevantes, tais como viagem, solidão e gente simples, como o sertanejo e o índio. Já nesse novo trabalho, o que me empolga mais é a possibilidade de pôr na voz de uma cantora profissional diversas parcerias realizadas nos últimos cinco anos, tendo como produtor o maestro Nelson Angelo, oriundo do Clube da Esquina, de quem sou fã incondicional. A cantora chama-se Ana Martins, filha da Joyce, que foi cantada pela mãe na música Clareana, que foi finalista do Festival MPB 80, da Rede Globo. O CD deverá ser lançado em 2009.

Se quiser acrescentar algo mais,... sinta-se inteiramente à vontade.

Quero agradecer à Sane Society pela oportunidade que me dá com esta entrevista. Para os leitores que quiserem enviar mensagens, disponibilizo o e-mail cerquize@gmail.com. Os endereços para aquisição dos meus trabalhos editados são:

CD LÉGUAS – leguas2000@hotmail.com
Livro RHUMOR – rhumor2000@hotmail.com
Livro CONTOS SINISTROS – contos.sinistros@gmail.com
Livro CONVERSA RIMADA - conversarimada@gmail.com

Abraços a todos.

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Entrevista realizada por Sandra Sarti - Representante do idioma português da organização Sane Society.

08/10/2008

EDITORA COMUNICA PRÊMIO CONQUISTADO

A Litteris Editora anuncia o prêmio conquistado pelo Conversa Rimada na página principal do seu site: http://www.litteris.com.br/home.htm O livro recebeu MENÇÃO ESPECIAL no Prêmio Afonso Félix de Souza. A solenidade de premiação acontecerá na Academia Brasileira de Letras:

Dia e hora: 31/10/2008, às 16h.
Local: Teatro R. Magalhães Jr., da ABL.
Av. Presidente Wilson, 203 – Centro, Rio de Janeiro - RJ.

07/10/2008

CONSTRUINDO A TRAMA

Música: Eduardo Franco
Letra: Felipe Cerquize

Não há sorte que ocorra ao acaso,
na falta da fatalidade.
Cada passo faz o caminho
que desfibrila o destino
do coração do menino
que sonhou amar a vida.

Se os passos descompassados
conspiram a favor do futuro,
vou tateando no escuro,
baqueando em bachianas,
estremecendo o meu glote,
calejando o teu culote.

Pode ser que o último fio
seja o próprio pavio,
que atravessa a vela e revela
que tudo é premeditado
e o amor não fica de lado
quando se constrói a trama.

Ouça a música acessando o endereço, abaixo

http://www.mp3tube.net/musics/Eduardo-Franco-e-Felipe-Cerquize-02-Construindo-a-trama/167359/

06/10/2008

SINCRETISMO

No final de setembro, quando estive em Salvador (BA) filmei parte de uma missa numa igreja do Pelourinho (vejam no vídeo, abaixo). Nunca tinha visto o sincretismo baiano de perto e achei muito interessante essa mescla de rituais. A Bahia, realmente, é um estado de espírito.

03/10/2008

CONVERSA RIMADA PREMIADO PELA UBE

O presidente da União Brasileira dos Escritores (UBE), Edir Meirelles, ligou para mim, informando que eu e a Luhli estamos entre os premiados do Concurso UBE-RJ 2008, para livros editados em 2007. O nosso Conversa Rimada. Recebeu MENÇÃO ESPECIAL no Prêmio Afonso Félix de Souza.

Ter um trabalho reconhecido é sempre bom, não importa em qual área de atuação seja. Obter esse reconhecimento da União Brasileira dos Escritores me dá um orgulho muito grande. A minha menção especial particular vai para a minha parceira, que em nenhum momento pensou em deixar de realizar esse projeto, mesmo com seu brilho artístico anos-luz à frente do meu.

A solenidade de premiação acontecerá na Academia Brasileira de Letras:

Dia e hora: 31/10/2008, às 16h.
Local: Teatro R. Magalhães Jr., da ABL.
Av. Presidente Wilson, 203 – Centro, Rio de Janeiro - RJ.

Convido aos que estiverem pelo centro do Rio de Janeiro, na sexta-feira 31/10, para um papo, depois da solenidade na ABL.

Abaixo, a relação completa de premiados, conforme correio eletrônico recebido da UBE.

Abraços!

Felipe


União Brasileira de Escritores (UBE-RJ) – 2008

PREMIADOS

LIVRO ESCRITO POR MULHER
Prêmio ALEJANDRO CABASSA
“Talvez crônicas” – vol. II
GLENDA MAIER
Rio de Janeiro - RJ.

ENSAIO
Prêmio ENEIDA DE MORAES
“O despertar do nativismo brasileiro”
EDSON MONTEIRO
Rio de Janeiro, RJ.

CONTOS
Prêmio HARRY LAUS

1º lugar MEDALHA HARRY LAUS: “Histórias de Fogo”
FLÁVIA SAVARY
Teresópolis - RJ.

2º lugar: “Já sem os adereços”
PEDRO FRANCO
Rio de Janeiro, RJ.

3º lugar: “Hóspede do silêncio”
BERREDO DE MENEZES
Vila Velha - ES

ROMANCE
Prêmio MARQUES REBELO

1º lugar: “Apassionada”
LEDA MIRANDA HÜHNE
Rio de Janeiro, RJ.

2º lugar: “As escolhas de Rafael” (Editora Salesiana)
FLÁVIA SAVARY
Teresópolis – RJ.

3º lugar: “A traficante do Morro do Careca”
GERALDO EDSON DE ANDRADE
Rio de Janeiro - RJ.
POESIA
Prêmio AFONSO FÉLIX DE SOUZA

1º lugar: “Passaporte para o país das palavras”
MARCUS VINICIUS QUEIROGA
Rio de Janeiro, RJ.

2º lugar: “Tempestade na proa”
GABRIEL NASCENTE
Goiânia - GO.

3º lugar: “Flauta sonâmbula”
BERREDO DE MENEZES
Vila Velha - ES.

MENÇÃO HONROSA
“Caminhos de sempre”
COELHO VAZ
Goiânia - GO.

MENÇÃO ESPECIAL
“Conversa rimada”
FELIPE CERQUIZE em co-autoria com LUHLI
Rio de Janeiro, RJ.

LITERATURA INFANTIL E JUVENIL
Prêmio ADOLFO AISEN

1º lugar: “Lili, a estrela do mar”
KATIA MACHADO PINO
Rio de Janeiro, RJ.

2º lugar: “Operação Resgate na Jordânia”
LUCIANA SAVAGET
Rio de Janeiro – RJ.

3º lugar: “O Menino e o Canário”
PAULO REZENDE
Goiânia – GO.

02/10/2008

O ENCONTRO DAS ÁGUAS

Nelson Angelo acaba de me enviar a gravação de O encontro das águas, parceria minha com Etel Frota. A gravação está na voz da Ana Martins e os arranjos são do Nelsinho.

Nelson Angelo, duvido que alguém não conheça. Ana Martins já tem um CD gravado pela Biscoito Fino, mas ainda é mais conhecida como a segunda metade de Clareana, música composta por Joyce, sua mãe, para ela e para a outra filha, Clara. A canção Clareana foi finalista do Festival MPB 80, da Rede Globo.

Nelson me pediu para, por enquanto, não divulgar a gravação que me enviou, porque quer fazer uns dois ou três ajustes no arranjo. Por isto, fico com a vontade de compartilhá-la, mas impedido de fazê-lo por solicitação do amigo maestro. Assim que ele me der sinal verde, disponibilizarei para vocês com o maior prazer.

Na fotografia, acima, estamos eu, Ronaldo Bastos e Nelson Angelo. A foto foi tirada após o show do Nelsinho, no Teatro Rival, em abril de 2008.

Abraços!

01/10/2008

TIBÉRIO GASPAR - VEREADOR - 65153

Tibério Gaspar sempre foi uma figura pública coerente com seus princípios. Aproxima-se das pessoas pelo que elas são. Tem ideologia. Tem propostas sócio-políticas pertinentes. Acredito muito no potencial dessa candidatura, não só para a área cultural da cidade, mas para a social, de uma maneira mais ampla.Na história recente da cidade do Rio de Janeiro, a Cultura surge como um vértice social carente de empreendimentos, reflexo de contrastes que vêm se acumulando ao longo de décadas. Neste momento, vejo o Tibério Gaspar indiscutivelmente como o melhor candidato para reverter essa situação e com capacidade, inclusive, para estender suas conquistas para outros segmentos sociais. Felipe Cerquize

COM TIBÉRIO A CULTURA TEM VEZ
No momento em que a população do Rio de Janeiro clama por segurança a arte torna-se a melhor opção para minimizar as diferenças sociais. Ela pode ser um instrumento eficaz no desmonte do muro que separa o morro do asfalto e um fator decisivo na multiplicação de empregos e aquecimento da economia. A minha candidatura, companheiros, é uma decorrência incontinente da minha vida e das minhas observações. Trago também no sangue a argúcia do Conselheiro Lafayette e a contundência do Tribuno Silveira Martins. No mais a benção dos que me amam para exercer com lisura, altivez e dedicação essa missão que vocês vão me delegar nas urnas no primeiro domingo de outubro. Vamos caminhar juntos para a vitória e para uma mudança radical nos rumos da cultura da nossa cidade.

PROPOSTAS
Execução imediata da Lei nº4.492 de 26/Abril/2007 que institui o Conselho Municipal de Cultura.

Simplificação e aplicação da Lei de Incentivo do ISS.

Isenção fiscal para as casas noturnas que trabalharem com música ao vivo mediante o repasse integral do Couvert Artístico para os músicos estabelecido em contrato de prestação de serviço ou através de remuneração fixada em carteira profissional assinada.

Criação da Agência Carioca de Cultura que viabilizará os projetos aprovados pelo Conselho Municipal de Cultura nos equipamentos de cultura do município ou nos lugares públicos.

Revitalização dos equipamentos de cultura, pela ocupação de todos os espaços destinados a espetáculos públicos que estejam desativados e pela reimplantação do Circuito Universitário.

Complementação do valor da meia entrada (estudantes, professores e idosos) nas casas de espetáculos, pelo governo municipal, desonerando o artista e sua produção desse encargo.

Valorização da arte popular como fator de inclusão social e fomento da economia abrindo novas oportunidades de emprego e minimizando o problema de segurança da população.

Promover e fomentar a música sinfônica nas igrejas, nos museus e nos ambientes propícios para sua difusão.

Reativação da Rio Filmes e do Pólo de Cine Vídeo na Barra.

Criação da Casa do Músico, nos moldes da Casa dos Artistas.

Gratuidade do registro de peças musicais.

Implantação imediata da Educação Musical nas Escolas Públicas Municipais.

Compromisso com a criança e o adolescente.

TIBÉRIO GASPAR
VEREADOR 65153
RIO DE JANEIRO