Terça-feira passada, na Academia da Cachaça (Barra da Tijuca - RJ), encontrei com o mito Roberto Menescal. Havia combinado de entregar, para a avaliação do mestre, algumas parcerias com Claudio Nucci, Ana Terra, Márcio Borges, Nilson Chaves, Tavito, George Israel, Felipe Radicetti e outros amigos, além de um CD que fiz com Kiko Furtado e Philippe Baden Powell.
As duas horas em que conversamos, foram de uma riqueza tremenda. Não sei por quê, mas, entre uma explicação e outra do que era o meu trabalho poético e musical, Menescal começou a me falar sobre várias passagens de sua vida profissional, desde o início da Bossa Nova, da apresentação no Carnegie Hall e de seus papos com Tom Jobim até o calvário que foi a doença de Nara Leão, que ele acompanhou do início (1985) ao fim (1989). Segundo ele, a Nara teria vivido menos tempo se não fosse a ajuda de um "bruxo" mineiro, chamado Odilon, que a ajudou muito. Odilon também o orientou na continuação de sua carreira como compositor e na ideia da série "Aquarela brasileira", produção do Menescal gravada por Emílio Santiago.
No final, fiz questão de dizer para ele o quanto admirei seu comportamento humilde e espontâneo diante de uma pessoa desconhecida, inclusive no meio artístico. Ele deu uma risada, apertou minha mão, bateu no meu ombro e disse que sem dúvida iria escutar meu trabalho e que me daria um retorno. Uma figura com atitudes muito acima da média do que estamos acostumados a ver por aí.
As duas horas em que conversamos, foram de uma riqueza tremenda. Não sei por quê, mas, entre uma explicação e outra do que era o meu trabalho poético e musical, Menescal começou a me falar sobre várias passagens de sua vida profissional, desde o início da Bossa Nova, da apresentação no Carnegie Hall e de seus papos com Tom Jobim até o calvário que foi a doença de Nara Leão, que ele acompanhou do início (1985) ao fim (1989). Segundo ele, a Nara teria vivido menos tempo se não fosse a ajuda de um "bruxo" mineiro, chamado Odilon, que a ajudou muito. Odilon também o orientou na continuação de sua carreira como compositor e na ideia da série "Aquarela brasileira", produção do Menescal gravada por Emílio Santiago.
No final, fiz questão de dizer para ele o quanto admirei seu comportamento humilde e espontâneo diante de uma pessoa desconhecida, inclusive no meio artístico. Ele deu uma risada, apertou minha mão, bateu no meu ombro e disse que sem dúvida iria escutar meu trabalho e que me daria um retorno. Uma figura com atitudes muito acima da média do que estamos acostumados a ver por aí.
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COM MENESCAL - BARRA DA TIJUCA (RJ) - 06/07/2010
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