Ontem, passei o dia com Roberto Menescal, no estúdio dele na Barra da Tijuca. O Menesca é um ponto fora da curva, pois é de uma simplicidade muito difícil de se ver em pessoas que conquistaram o reconhecimento profissional que ele tem.
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Cheguei mais ou menos às 11:00 h na ilha onde se localiza seu estúdio, num barquinho exclusivo (tudo a ver). Batemos um papo inicial e, em seguida, ele me levou para conhecer as salas de gravação, me mostrou a sala com uma infinidade de CDs gravados pela Albatroz e depois fomos almoçar uma comida caseira, feita por uma menina que trabalha lá mesmo. Na parte da tarde, ficamos no escritório dele e esticamos um papo de quase três horas, trocando mil ideias, não só sobre atividades artísticas, mas também sobre as relações imperiosas que o mundo moderno nos impõe, sobre a deseducação com que evolui a nossa sociedade e uma porrada de outros assuntos. A forma igual como ele trata as pessoas as leva a acreditar que estão com um amigo de infância e eu me senti totalmente à vontade, mesmo sabendo da enorme distância que nos separa.
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A simplicidade e solidariedade do Menescal é tamanha, que, no final da tarde, quando já estávamos nos preparando para pegar o barquinho de volta para o continente, ele me disse que iria me enviar mais uma canção para eu letrar. Vocês não imaginam a emoção deste reles mortal ouvindo isto de um ícone de quem assoviava as canções, quando voltava da escola para casa com meus 17/18 anos de idade. Este, realmente, foi um dia inesquecível para mim.
Chegada ao estúdio de Roberto Menescal |
Menescal numa das salas do estúdio |
Com Menescal numa das salas do estúdio |
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