O meu parceiro Felipe Radicetti acaba de disponibilizar no MySpace seis músicas do seu novo CD, Sagrado Profano. Endereço: www.myspace.com/feliperadicetti
"Radicetti em 2008 lança seu 3º CD, SagradoProfano, um ciclo de canções que, através das letras e na estrutura musical, procura refletir as tradições e a fé religiosa afro-brasileira. Assim como em trabalhos anteriores, os instrumentos acústicos estão integrados a elementos de música eletrônica"
Uma das músicas que foram para o MySpace é a nossa parceria intitulada Medida. Convido vocês, então, a ouvirem as seis canções desse competente músico brasileiro.
MEDIDA
"Radicetti em 2008 lança seu 3º CD, SagradoProfano, um ciclo de canções que, através das letras e na estrutura musical, procura refletir as tradições e a fé religiosa afro-brasileira. Assim como em trabalhos anteriores, os instrumentos acústicos estão integrados a elementos de música eletrônica"
Uma das músicas que foram para o MySpace é a nossa parceria intitulada Medida. Convido vocês, então, a ouvirem as seis canções desse competente músico brasileiro.
MEDIDA
Música: Felipe Radicetti
Letra: Felipe Cerquize
Letra: Felipe Cerquize
Voz: Juliana Rubim
Piano acústico e órgão Hammond B-3: Felipe Radicetti
Violão e percussões complementares: João Cantiber
Arranjo, programação de base eletrônica e baixo seqüenciado por Felipe Radicetti
Nem tão forte que nos tire o norte
Nem tão lento que não faça vento
Nem tão dentro que morra no centro
Nem tão fora que deva ir embora
Que deva ir embora
Nem retrato como substrato
Nem miragem como sabotagem
Nem tão certo que nos deixe perto
Nem tão falho que evite o atalho
Evite o atalho
Nem tão alto que tombe do salto
Nem tão baixo, senão não encaixo
Nem tão longo que abafe o gongo
Nem tão curto que suma num surto
Nem tão curto
Nem tão feio que cause o receio
Nem tão belo que leve ao flagelo
Nem tão bravo que chegue ao agravo
Nem tão manso, senão eu me canso
Nem tão belo
Nem tão chique que tenha chilique
Nem tão brega que entregue a regra
Nem tortura numa ditadura
Nem ser dono do próprio abandono
Nem tão forte que morra no centro
Nem tão lento que deva ir embora
Nem tão dentro que nos tire o norte
Nem tão fora que fique ao relento
Que não faça vento
Nem retrato que nos deixe perto
Nem miragem que evite o atalho
Nem tão certo como substrato
Nem tão falho como sabotagem
Evite o atalho
Nem tão alto que abafe o gongo
Nem tão baixo que suma num surto
Nem tão longo que tombe do salto
Nem tão curto senão não encaixo
Nem tão curto
Nem tão feio que chegue ao agravo
Nem tão belo, senão eu me canso
Nem tão bravo que cause receio
Nem tão manso que leve ao flagelo
Nem tão belo
Nem tão chique que tenha chilique
Nem tão brega que entregue a regra
Nem tortura numa ditadura
Nem ser dono do próprio abandono
Muito fria, congela a poesia
Muito quente, queima o amor da gente.
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