NA PALMA DA SOLIDÃO
Música: Célio Mattos
Letra: Felipe Cerquize
Arranco versos da laringe.
Nenhum poeta finge,
só tinge a escuridão.
Nenhum poeta mente,
só sente
o remanescente clarão.
Amigos têm o mesmo defeito
e sentem isso no peito,
quando chegam à perfeição.
Poetas sempre carregam o vício
de enxergar o fim no início.
Talvez não tenham razão.
A razão vai à loucura,
quando encontra a rasura
na palma da solidão.
30/09/2008
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