Procuro as coisas simples
Porque nelas vejo o amor
Porque nelas tenho o tom
Porque delas tiro o som
Tiro o sim e tiro o são
Compreendo a ilusão
Busco ter sabedoria
Nos versos da poesia
Procuro o raio de sol
Amarelando o quintal
As noites de Lua cheia
Que a inspiração clareia
Ouço o canto do pardal
Como som da liberdade
Vejo os moinhos de vento
Sem nenhum prejulgamento
Vejo em cada tempestade
Mais uma oportunidade
Para ter tua mão na minha
Pra não te deixar sozinha
Cavo as covas do teu rosto
Provo teus lábios com gosto
Alço as alças nos teus ombros
Há sombras em teus assombros
Felipe
28/09/2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Gostei. Simples... e completo. Parabéns!
Impressões de um escritor adormecido
Postar um comentário