CASA DE MILTON NASCIMENTO EM TRÊS PONTAS (MG)
TRÊS PONTAS (MG)
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Depois de visitar Cordisburgo, saí com o objetivo de esticar o máximo possível rumo à próxima visita prevista: Três Pontas. Essas duas cidades não são parte do circuito da Estrada Real, mas são relevantes no que diz respeito à Literatura e Música, por causa dos ícones que lhes servem de referência (Guimarães Rosa e Milton Nascimento). Daí, o meu interesse em utilizá-las como ponte para chegar ao sul de Minas, onde retomei a Estrada.
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Rodei cerca de 100 Km até chegar a Belo Horizonte, por onde passei por caminhos vicinais para pegar a Fernão Dias, rodovia federal, que liga BH a São Paulo, de pista dupla e bem asfaltada, mas muito mal sinalizada.Quando já saía da capital mineira, usufruindo as facilidades dessa rodovia expressa, aconteceu o primeiro imprevisto dessa minha longa viagem. O trânsito simplesmente parou, sem me permitir andar um metro à frente sequer. Fiquei nessa situação por quase uma hora, o que atrapalhou meu plano de fazer Cordisburgo -Três Pontas sem escala (420 Km). Quando o trânsito começou a voltar ao normal, soube por uma rádio local que se tratava de um acidente gravíssimo, onde um caminhão perdeu a direção, atravessou a pista e matou o passageiro de um carro que seguia no mesmo sentido que eu. Por questão de minutos, poderia ter sido eu a vítima. Deus sabe a exata hora de cada um e tudo indicava que aquela não era a minha.
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Depois de visitar Cordisburgo, saí com o objetivo de esticar o máximo possível rumo à próxima visita prevista: Três Pontas. Essas duas cidades não são parte do circuito da Estrada Real, mas são relevantes no que diz respeito à Literatura e Música, por causa dos ícones que lhes servem de referência (Guimarães Rosa e Milton Nascimento). Daí, o meu interesse em utilizá-las como ponte para chegar ao sul de Minas, onde retomei a Estrada.
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Rodei cerca de 100 Km até chegar a Belo Horizonte, por onde passei por caminhos vicinais para pegar a Fernão Dias, rodovia federal, que liga BH a São Paulo, de pista dupla e bem asfaltada, mas muito mal sinalizada.Quando já saía da capital mineira, usufruindo as facilidades dessa rodovia expressa, aconteceu o primeiro imprevisto dessa minha longa viagem. O trânsito simplesmente parou, sem me permitir andar um metro à frente sequer. Fiquei nessa situação por quase uma hora, o que atrapalhou meu plano de fazer Cordisburgo -Três Pontas sem escala (420 Km). Quando o trânsito começou a voltar ao normal, soube por uma rádio local que se tratava de um acidente gravíssimo, onde um caminhão perdeu a direção, atravessou a pista e matou o passageiro de um carro que seguia no mesmo sentido que eu. Por questão de minutos, poderia ter sido eu a vítima. Deus sabe a exata hora de cada um e tudo indicava que aquela não era a minha.
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De volta à “velocidade de cruzeiro”, olhei o relógio e vi que ficara praticamente impossível fazer todo o trajeto em dia claro. Para completar, a natureza e o ser humano deram uma forcinha para que eu me atrasasse ainda mais. No primeiro caso, foi a chuva, que se tornou torrencial, à medida que me aproximava do sul de Minas. No segundo, a má sinalização da Fernão Dias, conforme já comentei. Quando a chuva aumentou um pouco mais, pus toda minha atenção para a cidade de São Francisco de Paula, que tinha a indicação de um bom hotel e ficava exatamente no meio percurso que estava fazendo. Apareceu uma única placa, indicando a cidade 42 quilômetros à frente, e mais nenhuma. Apesar de tentar a localização pela quilometragem do carro, passei batido pela entrada da cidade e somente 30 quilômetros depois, quando parei num posto de gasolina, foi que fiquei sabendo disso. Nessa altura do campeonato, a chuva havia diminuído um pouco e, diante da falta de uma alternativa razoável, resolvi esticar a viagem até Varginha, que fica próxima de Três Pontas (36 Km). Aí, outro desespero: rodava, rodava, rodava e nada de aparecer uma placa informando a quilometragem necessária para chegar a Varginha. Depois de quase 150 quilômetros, sem nenhuma sinalização indicando a entrada para a terra dos extraterrestres, resolvi parar no acostamento e tirar a dúvida com uma pessoa que passava. Tive muita sorte, pois faltavam somente 4 quilômetros e a prioridade de informação era para a entrada para Três Corações, talvez por ser a terra de Pelé, quem sabe? (Pelé um, ET de Varginha zero). Mas, diferente de São Francisco de Paula, no caso de Varginha, os responsáveis pela sinalização foram menos estúpidos e colocaram uma placa indicando o ponto justo da entrada para a cidade. Já era noite e o que me restou foi descansar a carcaça num hotel, antes de seguir para Três Pontas.
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No dia seguinte, dei uma rápida circulada por Varginha, antes de seguir para o destino alvo. Teve de ser uma circulada muito rápida, mesmo, pois lá não há nada que seja atrativo. Colocaram um disco voador em cima de uma coluna de concreto no centro da cidade e só. As turmas de Marketing e da Secretaria de Turismo de Varginha precisam tornar suas relações com os extraterrestres mais imperiosas e ostensivas.
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Fotos:
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143172&imageID=32829017 Monumento no centro de Varginha (MG)
De volta à “velocidade de cruzeiro”, olhei o relógio e vi que ficara praticamente impossível fazer todo o trajeto em dia claro. Para completar, a natureza e o ser humano deram uma forcinha para que eu me atrasasse ainda mais. No primeiro caso, foi a chuva, que se tornou torrencial, à medida que me aproximava do sul de Minas. No segundo, a má sinalização da Fernão Dias, conforme já comentei. Quando a chuva aumentou um pouco mais, pus toda minha atenção para a cidade de São Francisco de Paula, que tinha a indicação de um bom hotel e ficava exatamente no meio percurso que estava fazendo. Apareceu uma única placa, indicando a cidade 42 quilômetros à frente, e mais nenhuma. Apesar de tentar a localização pela quilometragem do carro, passei batido pela entrada da cidade e somente 30 quilômetros depois, quando parei num posto de gasolina, foi que fiquei sabendo disso. Nessa altura do campeonato, a chuva havia diminuído um pouco e, diante da falta de uma alternativa razoável, resolvi esticar a viagem até Varginha, que fica próxima de Três Pontas (36 Km). Aí, outro desespero: rodava, rodava, rodava e nada de aparecer uma placa informando a quilometragem necessária para chegar a Varginha. Depois de quase 150 quilômetros, sem nenhuma sinalização indicando a entrada para a terra dos extraterrestres, resolvi parar no acostamento e tirar a dúvida com uma pessoa que passava. Tive muita sorte, pois faltavam somente 4 quilômetros e a prioridade de informação era para a entrada para Três Corações, talvez por ser a terra de Pelé, quem sabe? (Pelé um, ET de Varginha zero). Mas, diferente de São Francisco de Paula, no caso de Varginha, os responsáveis pela sinalização foram menos estúpidos e colocaram uma placa indicando o ponto justo da entrada para a cidade. Já era noite e o que me restou foi descansar a carcaça num hotel, antes de seguir para Três Pontas.
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No dia seguinte, dei uma rápida circulada por Varginha, antes de seguir para o destino alvo. Teve de ser uma circulada muito rápida, mesmo, pois lá não há nada que seja atrativo. Colocaram um disco voador em cima de uma coluna de concreto no centro da cidade e só. As turmas de Marketing e da Secretaria de Turismo de Varginha precisam tornar suas relações com os extraterrestres mais imperiosas e ostensivas.
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Fotos:
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143172&imageID=32829017 Monumento no centro de Varginha (MG)
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143172&imageID=32829052 Vista da cidade de Varginha
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143172&imageID=32829360 Close dos monumentos aos ETS
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Finalmente, tomei o rumo de Três Pontas, passando por uma estrada cheia de cafezais. Tinha na minha cabeça ser a cidade muito pequena, mas não é tanto assim. Tem excelente infraestrutura urbanística e parece convergir isto muito bem para a qualidade de vida de seus habitantes. Passando um pouquinho da história da cidade, no processo de colonização da região, houve luta de colonizadores com escravos (que se refugiavam em quilombos) e com exploradores que estavam em busca de ouro, apesar de por lá não haver ouro, diamante ou qualquer preciosidade mineral que, no período colonial, justificasse ser a cidade parte dos caminhos reais expropriados pela Coroa Português. O arraial, de características rural-urbana, formou-se lentamente ao redor da Capela de Nossa Senhora d´Ajuda, atraindo populações dispersas nos arredores. A agricultura de Três Pontas abastecia vilas, relativamente distantes, que surgiram com o ouro, e mais tarde o Rio de Janeiro. Com o aparecimento e afirmação do café, em meados do século XIX, e com a abertura de estradas, atingiu o mercado externo, pelo Rio de Janeiro e também por São Paulo.
http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143172&imageID=32829052 Vista da cidade de Varginha
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143172&imageID=32829360 Close dos monumentos aos ETS
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Finalmente, tomei o rumo de Três Pontas, passando por uma estrada cheia de cafezais. Tinha na minha cabeça ser a cidade muito pequena, mas não é tanto assim. Tem excelente infraestrutura urbanística e parece convergir isto muito bem para a qualidade de vida de seus habitantes. Passando um pouquinho da história da cidade, no processo de colonização da região, houve luta de colonizadores com escravos (que se refugiavam em quilombos) e com exploradores que estavam em busca de ouro, apesar de por lá não haver ouro, diamante ou qualquer preciosidade mineral que, no período colonial, justificasse ser a cidade parte dos caminhos reais expropriados pela Coroa Português. O arraial, de características rural-urbana, formou-se lentamente ao redor da Capela de Nossa Senhora d´Ajuda, atraindo populações dispersas nos arredores. A agricultura de Três Pontas abastecia vilas, relativamente distantes, que surgiram com o ouro, e mais tarde o Rio de Janeiro. Com o aparecimento e afirmação do café, em meados do século XIX, e com a abertura de estradas, atingiu o mercado externo, pelo Rio de Janeiro e também por São Paulo.
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Fiquei espantado com o número de casarões existentes por lá, provavelmente de pessoas que lidam com agricultura. Logo que cheguei à avenida principal da cidade, parei num posto para reabastecer o carro e aproveitei para perguntar ao frentista sobre a casa do Milton Nascimento, que não foi difícil localizar, depois das orientações do garoto. Peguei o caminho da igreja matriz, passei por um posto de gasolina desativado e, cerca de 200 metros depois, cheguei a uma pracinha, onde na parte de cima fica a casa de Milton. Em dezembro de 2008, a prefeitura concluiu uma reforma nesse logradouro, que se chama PRAÇA TRAVESSIA, e houve uma grande festa com a presença do homenageado. Apesar de não saber dessa homenagem, a minha viagem pela Estrada Real, inicialmente, estava prevista para a segunda quinzena de dezembro, mas devido às fortes chuvas, que aconteceram na Região Sudeste naquele período, adiei para janeiro. Coisas do destino (ou “contra-destino”, quem sabe).
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Fotos:
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32827344 Símbolo na entrada da cidade
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32827203 A Praça Travessia
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32827508 Placa original da praça
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32826915 Placa da revitalização da praça
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Existe uma placa com alguns dizeres na parede da casa de Milton Nascimento. Nos bancos da praça, o célebre desenho do trenzinho eternizado pelo homenageado. As chances de encontrá-lo por lá eram mínimas e a estatística se confirmou. As fotos que tirei no local dão ênfase à praça e a casa de janelas brancas. Depois, andei um pouco pelas ruas centrais de Três Pontas, para conhecer o comércio. No meio da tarde, iniciei os procedimentos para “decolagem” e parti. Na estrada que liga Três Pontas a Varginha, ainda parei para uma visita ao Museu do Café. Depois disso, segui para São Lourenço, passando rapidamente por Três Corações e por Cambuquira.
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Fotos:
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32827556 Placa da praça na parede da casa de Milton Nascimento
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32827269 Sentado no banco
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32826978 Casa de Milton Nascimento 1
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32827117 Casa de Milton Nascimento 2
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32827013 Casa de Milton Nascimento 3
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32827383 Museu do Café
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32827158 Cafezal
Fiquei espantado com o número de casarões existentes por lá, provavelmente de pessoas que lidam com agricultura. Logo que cheguei à avenida principal da cidade, parei num posto para reabastecer o carro e aproveitei para perguntar ao frentista sobre a casa do Milton Nascimento, que não foi difícil localizar, depois das orientações do garoto. Peguei o caminho da igreja matriz, passei por um posto de gasolina desativado e, cerca de 200 metros depois, cheguei a uma pracinha, onde na parte de cima fica a casa de Milton. Em dezembro de 2008, a prefeitura concluiu uma reforma nesse logradouro, que se chama PRAÇA TRAVESSIA, e houve uma grande festa com a presença do homenageado. Apesar de não saber dessa homenagem, a minha viagem pela Estrada Real, inicialmente, estava prevista para a segunda quinzena de dezembro, mas devido às fortes chuvas, que aconteceram na Região Sudeste naquele período, adiei para janeiro. Coisas do destino (ou “contra-destino”, quem sabe).
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Fotos:
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32827344 Símbolo na entrada da cidade
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32827203 A Praça Travessia
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32827508 Placa original da praça
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32826915 Placa da revitalização da praça
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Existe uma placa com alguns dizeres na parede da casa de Milton Nascimento. Nos bancos da praça, o célebre desenho do trenzinho eternizado pelo homenageado. As chances de encontrá-lo por lá eram mínimas e a estatística se confirmou. As fotos que tirei no local dão ênfase à praça e a casa de janelas brancas. Depois, andei um pouco pelas ruas centrais de Três Pontas, para conhecer o comércio. No meio da tarde, iniciei os procedimentos para “decolagem” e parti. Na estrada que liga Três Pontas a Varginha, ainda parei para uma visita ao Museu do Café. Depois disso, segui para São Lourenço, passando rapidamente por Três Corações e por Cambuquira.
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Fotos:
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32827556 Placa da praça na parede da casa de Milton Nascimento
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32827269 Sentado no banco
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32826978 Casa de Milton Nascimento 1
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http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=139730924&albumID=2143106&imageID=32827383 Museu do Café
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A TRAVESSIA DE TRÊS PONTAS
A TRAVESSIA DE TRÊS PONTAS
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Era para ser só mais uma praça
de uma cidade do interior,
mas nela floria o trem de Minas,
plantado em todos os bancos,
mandando seus frutos ao mundo
numa paciente travessia.
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E quando chegava ao destino,
parava na voz de um menino
que alguns viam como homem
e outros como sendo a voz de Deus.
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Uma travessia que não finda,
conduzindo a voz de uma raça,
fincada no meio da praça,
olhando a janela aberta,
rindo da criança esperta.
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Se existe a felicidade,
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Se existe a felicidade,
ela é uma criança
brincando no meio da praça
de uma cidade do interior.
..
Um dia, eu fui a Três Pontas
e vi a cidade e seus sonhos.
O mundo realmente é lindo,
quando a esperança não está dormindo.
quando a esperança não está dormindo.
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Felipe Cerquize
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